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sábado, 30 de janeiro de 2010

Quem nunca chorou por amor que atire o 1º lencinho...

"Eu sei de todas as suas tristezas
E alegrias
Mas você nada sabes
Nem da minha fraqueza
Nem da minha covardia
Nem sequer que eu existo
É como um filme banal
Entre o figurante e a atriz principal
Meu papel era irrelevante
Para contracenar
No final
No final
No final"
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Amor platônico- Legião Urbana

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Perceba que na letra da música do Legião Urbana esse amor é inatingível, pois o eu-lírico diz que seu amor não sabe nem que ele existe. É uma afeição sentida a distância que não toca, sem envolvimento, misturando-se até com o mundo dos sonhos e fantasias.

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Lembra daquele assunto sobre amor platônico? Que aprendemos durante as aulas de literatura?
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Esse sentimento que nunca se concretizava pela pessoa amada. Isso marcou uma das características particulares de muitas cantigas de amor. Este jeito apaixonado e saudosista do trovador (eu-lírico masculino) que suplicava a atenção da mulher amada ao mesmo tempo dizia que desde que a viu pela primeira vez, sua vida era de infelicidade.
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Do ponto de vista da psicanalista Heidi Tabacof, por nunca experimentar os limites e as frustações de uma relação concreta, o amor platônico que pode acontecer na adolescência ou até em adultos jovens revela uma certa dose de imaturidade. Já que parece com o amor infantil pelos pais, estes são vistos como pessoas perfeitas e supervalorizadas. Mas a sexualidade está suspensa nos dois casos.
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Tabacof diz que o lado positivo desse amor platônico é quando esta experiência amorosa auxilia para o autoconhecimento, estimulando a reflexão acerca das razões que impedem alguém de ter um relacionamento maduro consigo e com o outro.
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Assim, os alvos podem ser um famoso, intelectual, mestre, fotográfo, menina até mesmo você. Algo saudável , já que não se consegue fazer essa história evoluir.
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Já chorei por amor platônico na adolescência, aprendi tempos depois com Chales Chaplin uma frase assim: "Não morre quem deixou de viver, mas quem deixou de amar".
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Como amei, vivi pra contar e mostrar essa doce experiência que foi ter me encantado por eles aqui .

O Ricky (blusa amarela) foi o o meu escolhido.

Abraços!

Sheila Fonseca.

Fonte de pesquisa:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Amor_plat%C3%B4nico

ABAURRE, Maria Luiza. Português língua e literatura. Editora Moderna, 1º ed., São Paulo, 2000.

7 comentários:

João Poeta disse...

OI, Sheila, por ter sido vítima de amor platônico, fiz este poema em homenagem a este sofrível acontecimento. Sofrível por ter sido consciente da minha responsabilidade de não misturar as coisas e deixar que este amor ficasse sufocado dentro de mim. Foi uma experiência incrível para mim (professor) que, felizmaente sái ileso, sem complicar as nossas vidas.
Ei-lo:

AMOR PLATÔNICO

Amor sem congruência
Amor sem competência
Amor que considero
Amor puro, pura essência...
Esta luz que ilumina-me
Queira Deus, que não sufoque-me
Pois a minha estrada é escura
E tu és o meu clarão...
És a minha estrela errante
És a minha estrela guia
Que brilha exultante
No universo do meu coração.
Tenho dito!
(Poema publicado no meu blog)
Um abraço
João

Principe Encantado disse...

Muito bonito Sheila, adorei, mais graças não passei por esta experiencia.
Abraços forte

JORNALISMO ANTENADO disse...

Acho muito díficil alguém dizer que nunca sentiu um amor platônico seja por um artista ou aluno do mesmo colégio.... ou no mundo moderno chorou em frente a tela do pc por um amor difícil de concretização por questões geograficas... mas o que importa na minha opinião é o amor no coração .
Beijos.
Márcia Canêdo

Edson Cacimiro disse...

Ja ameei muito platonicamente..hehhehehe

Joicinha disse...

O amor platônico é altamente sedutor pois pode-se amar alguém em segredo, além de criar uma idealização e imaginar a relação com o outro da forma como queremos e desejamos.

bjs

Joicinha

LISON disse...

Que Post Fantástico!
Amiga SHEILA, eu gostei muito da sua aulinha, e confesso, aprendi mais um pouquinho.
Realmente acontece, não é palpável, mas, é vivenciável!
Parabéns por mais um excelente texto!
Ótimo Post!
Contagiou mexeu. Valeu!
Abraços, LISON.

Rozana Amorim disse...

Já vivi amores platônicos até me apaixonar por desses grandes amores impossiveis...meu professor de matemática bem mais velho que eu...mas foi uma experiência única e maravilhosa valeu demais....se bem que se realizasse o que eu sentia por Richard Gere seria ainda melhor...rs
Visite meu bolg:http://minhavidaaquinoblog.blogspot.com/

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