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sexta-feira, 2 de maio de 2014
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
O elogio a crítica de quem se utiliza dela para crescer
No
espaço em que vivemos não há como evitar os elogios e as críticas, porque é
algo necessário para a manutenção do próprio ambiente que estamos no momento
interagindo. Mas alguns elogios e críticas podem nos custar um pouco caro
quando não avaliamos as coisas pelos diversos ângulos da razão e até mesmo pelo
coração.
LEHRER,
argumenta neste sentido que os sentimentos nos permitem assimilar toda
informação que não podemos compreender diretamente. A razão é impotente sem a
emoção.” Ambos são interdependentes, em alguns momentos da nossa vida
precisamos deixar que um ou outro fale mais alto em nós até se quisermos ser
felizes nesta vida. LEHRER apud (Le Doux, p. 44, 2010) autor que também
ressalta a ideia de que “muito do que ‘pensamos’ é, na verdade, conduzido por
nossas emoções.”
Nas
experiências de grupo pelo qual passei considerava estranho não poder falar das
coisas que observava de errado, mas com o tempo percebi que podia fazer as
intervenções sem impô-las a ninguém. O que me deixou mais satisfeita comigo, já
que criticar deixando um rastro de dor ou mágoa era algo que não me fazia muito
bem depois. A consciência sempre acusava no final algo que não foi legal ter
dito.
A
maioria das pessoas tem muita dificuldade em aceitar críticas, como também quem critica não sabe fazer. Qual é a fórmula para fazer isso dar certo?
Reflexão eu apontaria como base para chegar no objetivo. Quando a intenção é
construir ou até mesmo combater um poder que oprime o coletivo a crítica pode
ser uma grande aliada. Do contrário, pode ser perniciosa quando revestida pela
inveja, orgulho, sarcasmo, egoísmo, calúnia, sentimentos de inferioridade,
raiva, preconceitos, falta de intelectualidade entre outros.
Essas
características devem ser observadas por quem está fazendo uso delas ou sendo
alvo de crítica. Pois, esses defeitos nunca são bons conselheiros para analisar
uma pessoa ou situação que queremos resolver, não obstante, acabamos por perder
casamentos, amizades, emprego, lealdade, dinheiro, elevação espiritual e muitas
outras coisas que mais lá na frente quando a reflexão nos alcança percebemos
que nos equivocamos.
Há
momentos em que não é a crítica que deve conduzir a situação, mas o elogio
manifestando as qualidades de alguém ou de uma situação que este tenha
realizado com êxito, principalmente, se a pessoa em questão é alguém que
queremos bem e mesmo que este sujeito não nos dê uma resposta positiva de
imediato, isso já serve de semeadura para um futuro que certamente esta pessoa
desejará conhecer, como a si mesmo.
Assim,
este seria o maior elogio a crítica de quem se utiliza dela, só que para
construir ou reconstruir o que estaria quase destruído pela crítica.
Sheila Fonseca/ Beijos.
BIBLIOGRAFIA:
LEHRER, Jonah. O momento decisivo: O funcionamento da mente humana no instante da escolha. Editora Best Business, Rio de Janeiro, 2010.
domingo, 28 de julho de 2013
As cores da minha infãncia
Uma das experiências marcantes da nossa vida é a infância, neste tempo levamos a sério todas as nossas brincadeiras, não há espaço para preocupações futuras. Aqui neste contexto infantil simplesmente se vive o tempo presente. A cor é o próprio ser que interage consigo próprio aqui.
A liberdade de poder ser o que é, fala alto neste momento. Ainda não conhecemos a responsabilidade de pagar as contas, de obter um título social, de correr atrás de emprego entre outros. Não há limites para ser feliz na infância.
Brincar na infância equivale a um laboratório de fazer felicidade de tudo que tocamos que pode ir desde um tablet a um bambolê. O nosso agir aqui equivale a fazer de um "limão uma limonada".
Divertir-se com o esconde-esconde é só uma forma de se encontrar depois, pois olhamos nossos amigos e nos vemos também, somos todos crianças neste momento. Nossos sentimentos aqui são evidentes, não há fingimentos quando estamos com raiva, tristes, alegres, satisfeitos. Aprendemos a ser flexíveis quando sentimos a vida dentro de nós. A reflexão que se faz aqui é de que precisaremos mudar sempre pra melhor nesta existência. Isso é ser flexível.
Conseguir andar em cima de uma bicicleta é uma conquista importante para nós, pois exige confiança, equilíbrio, velocidade e muita força de vontade para superar as nossas quedas. O importante aqui não é a queda, mas como levantar. Isso é que nos torna mais adiante capazes de lutar pelos nossos objetivos, sem perder o equilíbrio das coisas.
Na escola aprendemos, sem dúvida, muitas coisas como instrução. O desafio de conviver com as diferenças, requer de nós uma boa educação, cujo resultado somos nós mesmos em perfeita harmonia com o outro, adaptados para exercer a cidadania, para sermos pró-ativos com a sociedade em que vivemos, assim, compreendendo e construindo relações humanas mais saudáveis para a nossa vida. VIVA A ESCOLA DA VIDA!
Na roda da qual fazemos parte é preciso estender a mão para fortalecer os vínculos afetivos, ninguém ganha amor, ele é construído durante a nossa vida. Viver isolado, é como morrer sem conhecer o que se é. Somos interligados por algo muito maior que só é possível conhecer quando se vive uma união que vai além de nós mesmos. O outro é nosso complemento. Que esta infância nunca nos falte na nossa vida adulta, lembremos disto sempre que estivermos mau humorados, desanimados ou infelizes.
Bjs/ Sheila Fonseca.
domingo, 14 de abril de 2013
Deixa que o outro seja o que é
Muitas
pessoas têm a mania de querer “converter” o outro não para Deus ou vida, mas
para si ou ego. Isso é fonte de infelicidade, basta um pouco mais de
convivência que começa as tentativas frustradas em querer mudar o outro. Isso
acontece muito entre casais.
Quando conhecemos as pessoas pela
primeira vez, geralmente, gostamos como elas estão, por exemplo: uma flor no
cabelo que curtimos no outro, o sorriso, o jeito espontâneo, a simplicidade de
falar, as diferenças entre outros.
Nem sempre as pessoas que nos cercam
irão concordar com nossas opiniões. Precisamos sair da ilusão do nosso rebelde
egoísmo de achar que se as pessoas pensassem como nós, o mundo seria melhor,
perfeito. E por isso tentamos impor ou impingir nossas idéias ao outro. O que
não quer dizer que devemos viver em discórdias e conflitos.
Por acreditar que o outro é um
boboca, só porque ele não aceita o que dizemos, sem perceber ou com intenção
mesmo fazemos do outro um fantoche que diz “sim” quando dizemos e “não” ao
falarmos também.
E assim, leitores, a vida vai
perdendo a qualidade das faces multicoloridas que só é possível vivenciá-las
nas práticas de interação com as nossas semelhanças e diferenças.
No livro o caminho da felicidade,
Huberto Rohden diz que:
“o
segredo da harmonia - equidistante da monotonia e do caos - está na integração,
em saber adaptar o seu próprio caráter e gênio ao caráter e gênio do outro,
fazer de si um complemento do outro. Integrar não quer dizer identificar, como
não quer dizer destruir; é completar.”
Para não terminarmos na solidão ou
monotonia ou caos, é necessário compreender que não vamos conseguir crescer
sozinhos. Hoje, o importante é tornar-se um complemento do outro e não aquele
que destrói ou se identifica, porque até o excesso de igualdade é prejudicial,
como também a incapacidade de lidar com a diferença.
É preciso fazer algo semelhante ao que
fizeram os personagens principais do filme “Ela dança, eu danço -1º parte”. Tyler
é um dançarino de rua de estilo rebelde, Nora uma dançarina da escola de arte
da elite de estilo clássico. Eles deram oportunidade a verdadeira harmonia a
partir do momento em que ambos se complementaram. Criaram um espetáculo
multicolorido com seus estilos de dança.
Enfim, isso pede de nós um esforço
maior, mas que no final compensa pela muitas alegrias e realizações que podemos
vivenciar ao lado do outro.
Filme sugerido para complementar sua leitura.
Bjs/Sheila Fonseca.
REFERENCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
HOHDEN,
Huberto. Rumo à conciência cósmica: Diretrizes para o autoconhecimento e a
autorrealização. Ed.,Martin Claret, São Paulo, 2009.
Filme
Ela
Dança, Eu danço.
quinta-feira, 28 de março de 2013
Maledicência
O
hábito de falar da vida alheia é uma impureza do coração que atinge a maioria
das pessoas. Isso fez com que me lembrasse da história narrada pelo Irmão x
(F.C.Xavier),“Os três crivos”.
O
primeiro crivo é o da verdade. Temos absoluta certeza daquilo que pretendemos
comunicar? Geralmente, as pessoas escutam muito mal, ou seja, interpretam a
situação de acordo com as suas limitações. Não é de se admirar que elas
aumentam ou distorcem a história quando as levam adiante. Fica sempre naquele
sentido do ouvi dizer que fulano...beltrano...sicrano...E por aí vai.
O
segundo crivo é o da bondade. A facilidade de narrar desgraças nos mínimos
detalhes fica por conta do campo minado de lixo encontrado na mente das
pessoas, ainda que não seja real, nada de bom fica depois de se escutar uma
conversa de cunho negativo. Há uma tendência para ser uma espécie de “João ou
Maria negativa”, ou seja, aquele que é podre na alma.
O
terceiro crivo é o da utilidade. O que se fala é proveitoso?Útil?!. O que se
nota é que este tipo de fala não serve para nada. “Deletar” será sempre a
melhor opção para quem deseja se edificar e dar mais qualidade nas suas
comunicações.
Fico
pensando em quantos casamentos desfeitos, amizades terminadas, empregos
perdidos, saúde abalada, ajuda cancelada, brigas na justiça, afastamento dos
familiares entre outros. Por conta de uma fofoca que se espalhou nas redondezas
de onde moramos.
Lembro-me
de um senhor que andava pelos corredores do INSS dizendo assim:
-Tenho
uma coisa pra te contar. Sussurava ele no nosso ouvido. Jesus te ama. Parece
bobo, mas saber que alguém nos quer bem é melhor do que escutar uma mentira,
maldade e inutilidade. Basta uma palavra como “você é capaz”, “linda!”, “te
adoro” ditas no pé do ouvido para florescer os melhores sentimentos humanos.
Isso sem falar que nossos caminhos se abrem, pois energia positiva direcionada
para os outros é retorno também para quem as emite neste mundo. Focar o
pensamento em projetos de vida é dar energia para que eles se concretizem mais
lá na frente, pois tudo que conseguimos na vida é fruto do que pensamos antes,
isso é melhor do que ficar na maledicência, atraindo os infortúnios de quem
estar no alvo da fofoca. Se não for pra ajudar é melhor deixar quieto.
Bjs/Sheila Fonseca
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