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quinta-feira, 28 de março de 2013

Maledicência




O hábito de falar da vida alheia é uma impureza do coração que atinge a maioria das pessoas. Isso fez com que me lembrasse da história narrada pelo Irmão x (F.C.Xavier),“Os três crivos”.
O primeiro crivo é o da verdade. Temos absoluta certeza daquilo que pretendemos comunicar? Geralmente, as pessoas escutam muito mal, ou seja, interpretam a situação de acordo com as suas limitações. Não é de se admirar que elas aumentam ou distorcem a história quando as levam adiante. Fica sempre naquele sentido do ouvi dizer que fulano...beltrano...sicrano...E por aí vai.
O segundo crivo é o da bondade. A facilidade de narrar desgraças nos mínimos detalhes fica por conta do campo minado de lixo encontrado na mente das pessoas, ainda que não seja real, nada de bom fica depois de se escutar uma conversa de cunho negativo. Há uma tendência para ser uma espécie de “João ou Maria negativa”, ou seja, aquele que é podre na alma.
O terceiro crivo é o da utilidade. O que se fala é proveitoso?Útil?!. O que se nota é que este tipo de fala não serve para nada. “Deletar” será sempre a melhor opção para quem deseja se edificar e dar mais qualidade nas suas comunicações.
Fico pensando em quantos casamentos desfeitos, amizades terminadas, empregos perdidos, saúde abalada, ajuda cancelada, brigas na justiça, afastamento dos familiares entre outros. Por conta de uma fofoca que se espalhou nas redondezas de onde moramos.
Lembro-me de um senhor que andava pelos corredores do INSS dizendo assim:
-Tenho uma coisa pra te contar. Sussurava ele no nosso ouvido. Jesus te ama. Parece bobo, mas saber que alguém nos quer bem é melhor do que escutar uma mentira, maldade e inutilidade. Basta uma palavra como “você é capaz”, “linda!”, “te adoro” ditas no pé do ouvido para florescer os melhores sentimentos humanos. Isso sem falar que nossos caminhos se abrem, pois energia positiva direcionada para os outros é retorno também para quem as emite neste mundo. Focar o pensamento em projetos de vida é dar energia para que eles se concretizem mais lá na frente, pois tudo que conseguimos na vida é fruto do que pensamos antes, isso é melhor do que ficar na maledicência, atraindo os infortúnios de quem estar no alvo da fofoca. Se não for pra ajudar é melhor deixar quieto.

Bjs/Sheila Fonseca

Vida em cinco dias




A vida sempre vale a pena, aprendi nos últimos meses que não importa quanto tempo se tem de vida, mas como estamos vivendo nesta existência.
É preciso viver o hoje, amar mais aqueles que estão do nosso lado, fazer coisas que gostamos, compartilhar dos nossos bens materiais com o outro, porque dessa vida não levamos nada, exceto o que nos identifica como ser espiritual, ou seja, o que verdadeiramente somos no coração.
Temos o usufruto das coisas materiais, mas não a posse delas. Como também, não somos donos de ninguém, amar o outro é um exercício constante de aprender a deixar livre e ao mesmo tempo assumir responsabilidades com quem se vive.
Amei até o último suspiro alguém que só teve tempo de ficar cinco dias por aqui na Terra, aprendi nesse tempo que é preciso perdoar pra ser perdoado, amar pra ser amado, dar pra receber, viver pra existir. Algo parece nos sacudir por dentro para que as mudanças aconteçam ainda que seja no último suspiro que venhamos a dar nesta vida.
Vá para Deus meu amor, fica em paz na sua nova caminhada, pois você me ensinou muitas coisas que levaria a vida toda para aprender. Hoje sou melhor pessoa graças a você.
“Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós.”
(Amado Nervo)
bjs
Sheila Fonseca

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