Mãe me perdoa, por favor...

Texto de Sheila Fonseca

Dona Maria é destas mães trabalhadoras que criava seu filho Diego de 16 anos sozinha. Levava uma vida dura e por trás desta dificuldade toda seus sentimentos não puderam ser trabalhados de maneira mais solta.

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Diego estava apaixonado por Marina, moça estudiosa, bonita. Eram dois adolescentes em plena explosão de hormônios. Algo bonito de se vê, contudo, era um amor ainda imaturo que sucumbiu ao primeiro desentendimento.

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O jovem Diego não aceitou essa separação e numa atitude impensada resolveu dar fim a sua existência tomando "chumbinho", veneno usado pra matar ratos. Começou a passar mal. Foi o momento que se deu conta da besteira que havia feito. Gritou por sua mãe que veio socorrê-lo imediatamente. Ao chegar perto dele só escutava o pedido desesperado do filho:

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-Mãe, me perdoa, me perdoa mãe, me perdoa, por favor. -Agonizava o infeliz.

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Dona Maria estava atônita, não respondeu nada. Diego faleceu em seus braços. Houve lágrimas, dores, rumores sobre a morte do filho dela por toda vizinhança.

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Depois disso, D. Maria passou a ter insônias. Por um ano não conseguia mais ter sono sossegado, virava de um lado por outro na cama. Seu pensamento estava sempre no seu filho, parecia que o menino ficava próximo dela o tempo todo.

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Um dia resolveu orar, conseguiu dormi e sonhou com Diego entrando pela porta da frente. Ele estava bem, parecia saudável. Esse disse a ela:

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-Mãe, vim me despedi da senhora. A minha sorte foi que no último momento me arrependi do que havia feito, assim fui perdoado por Deus. Mas faltou o seu perdão. Por isso, não pude me libertar. Queria saber se a senhora pode me perdoar agora, mãe? Dessa vez ela não hesitou e disse:

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-Sim, meu filho. Eu te perdoo e desejo que você vá em paz. Me desculpe, por não ter lhe dito isso naquele dia em que você partiu. Não entendia o porquê de você ter feito tudo aquilo. Mas a partir de hoje vou sempre orar por você. Te amo.

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Diego, foi embora e nunca mais D. Maria teve isônia. Os dois resolveram em sonho a questão que havia ficado pendente.

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D. Maria, finalmente, compreendeu a imaturidade por trás da atitude do filho. Disse "eu te amo", sem pedir nada em troca. Diego mudou na hora certa de intenção, pra Deus é o que importa. Isso foi um lucro adicional, pois D. Maria conseguiu construir sua emoção a partir do momento que perdoou seu filho.

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"Não sejam juízes das pessoas, mas seus defensores, ainda que não mereçam. Se não fizer isso por elas, faça por você".

Sua emocionante imagem x palavras no diHITT

Faz dois meses que já deveria ter escrito essa postagem, a fim de levarmos um "papo cabeça" no final de semana. Falando de algo que tem tudo a ver conosco e ao mesmo tempo aprendendo com isso. _________________

Você já deve ter escutado esta frase: "Uma imagem vale mil palavras". Muito sábia! Esplêndida! Mas uma verdade apenas aparente, porque quando se observa uma imagem, geralmente, utilizamos as palavras para falar dela. Do contrário, como poderíamos fazer isso? Aí, você diz assim:

- Através dos gestos pode-se dizer sem falar também.

Mas o que é o gesto, senão as palavras que estão implícitas?

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No início, é claro que se alguém colocar uma imagem sinistra ou bela-horrível pra nós, as palavras perdem seu poder na descrição dessas imitações. Contudo, se estou assistindo pela tv um noticiário que mostra um incêndio no bairro da minha mãe, por exemplo, ficaria desesperada, mas se o repórter me esclarece em palavras que todos os moradores se salvaram. Ufa! isso iria diminuir a força daquela trágica imagem.

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Baseando-me pelas ideias do Millôr, resolvi adequá-las para aquela imagem em que nos apresentamos no diHITT, quando resolvemos seguir publicamente o blog de alguém ou durante nossos comentários pelas diversas postagens. Algumas são engraçadas, mimosas, guerreiras, obcenas, sensuais, horripilantes, espirituais, fraternas, musicais, misteriosas entre outros. Enfim, são tão variadas que nada melhor do que o próprio dono para falar delas.

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Hoje, vamos ter a oportunidade de nos conhecer bem melhor, além das aparências, usando palavras para esclarecer nossa própria imagem. Nosso foco será este. Abraços! Sheila.

No meu caso, tenho vários personagens que as utilizo para dinamizarem o blog, essa é a "Guerreira ninja" que escolhi atualmente, porque me dá força, coragem pra continuar blogando, ainda que minha agenda esteja bastante comprometida. Sinto -me com ousadia pra dizer coisas boas as pessoas, mesmo que tudo pareça desacretidado. Os figurinos como cabelo, roupas, até corpo são ficção, mas o rosto é meu, ok!

Imagem dos seguidores do meu blog

Fontes pesquisadas:

MILLÔR, Fernandes. A emocionante disputa palavra x imagem. Veja, editora Abril. ed. 2114, 2009.

Acabou-se o que era doce...

Tchan tchan tchan-tchan!

Esse programa televisivo é um gênero chamado Talk show. Uma ou mais pessoas se reunem e debatem o assunto do dia, sob a coordenação do apresentador. O programa do Jô e Amaury Jr. Show são exemplos também de Talk show brasileiros. Neste ambiente, há um público que pode manifestar-se de maneira descontraida, informal.

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Faz meses que o programa Casos de família perdeu a qualidade de uma boa conversação. Hoje, assistimos um verdadeiro show de sensacionalismo barato que exploram os problemas da família brasileira aos invés de ajudá-los como fazia a ex-apresentadora Regina Volpato e os psicólogos do programa anterior. Estes últimos ainda permaneceram no programa.

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Apesar dos conflitos de família, os membros desta ainda conseguiam se respeitar. Agora, temos dedo na cara (atitude ríspida, autoritária), uma apresentadora despreparada, um público agressivo, falta de reflexão sobre os casos e um show de assalto ao turno. Roubo? O que é isto?

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Galembeck, comenta que o assalto é quando ocorre a invasão a fala de quem está de posse dela no momento. Essa atitude fere a face do falante, porque é feita de maneira brusca, inesperada. E é aí que começa aqueles famosos bate boca que ninguém entende nada, isso quando não resultam em bofetões que acabam nas delegacias.

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Esse novo perfil, na verdade, é a famosa baixaria televisiva que não ajuda ninguém. Uma maneira bastante apelativa de atrair mais audiência com pouco profissionalismo. Nesse caso é melhor mudar o nome do programa para "Sova de família" ou "Porcada de família", já que no antigo "Casos de família" pelo menos ainda se via as pessoas se reconciliarem. Abraços! Sheila.

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Antes/ Regina Volpato

Depois /Christina Rocha

Sites pesquisados:

http://pt.shvoong.com/

http://pt.wikipedia.org/

Que bicho é este?

É uma cabeça de índio ou um esquimó?

um ou dois rostos? Dois rostos ou uma taça? O rosto de uma mulher ou um saxofonista? Duas mulheres em uma mesa ou uma caveira? Um coelho ou pato? Uma garota ou uma anciã?

Imagens retiradas da internet