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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Somos feitos de palavras

São vários os motivos que levam as pessoas a dizerem coisas como: "Eu detesto leitura", "não gosto de literatura brasileira, nem portuguesa", "odeio gramática", "não consigo interpretar esse texto", "não sei fazer uma redação" entre outros. Não vamos dialogar todos os porquês agora, entretanto, um deles é sem dúvida o gostar de ler.
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A leitura nos torna mais íntimos das palavras. Conseguimos nos expressar bem melhor, seja na escrita ou fala. Quem lê tem mais criticidade para reler o mundo, abordar os problemas humanos de forma clara, objetiva e participativa. Do contrário, só irá conseguir expressar mais do que duas ou três pobres ideias.
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Gostar de ler transita, é claro, pelo domínio da língua portuguesa que, por sua vez, não é só usada para concorrer a uma vaga na faculdade ou de emprego em concurso público. Mas para nos tornar mais humanos também.
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O poeta mexicano, Otávio Paz, prêmio Nobel de Literatura, foi feliz quando disse em um de seus poemas que nós, os seres humanos, somos feitos também de palavras. Ou será que só as células, coração, pulmões, sangue nos bastam? Claro que não.
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Precisamos expressar o que sentimos, perceber o que somos, comunicarmos algo. Assim, a leitura se torna fundamental para nós. Pois, é esta quem vai nos possibilitando dominar os mecanismos da comunicação.
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Não há receita pronta para leitura, mas que tal começar visitando uma biblioteca ou comprar um livro indicado por alguém?
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Fonte:
PUNTEL, Luiz. professor, escritor e diretor da oficina literária Puntel, em Ribeirão Preto (SP).

7 comentários:

Rosana Madjarof disse...

Sheila,

Excelente texto.

Incentivar a leitura sempre foi um dos meus maiores objetivos.

É preciso que haja estímulo para a leitura, assim como para qualquer aprendizado.

Eu sou meio suspeita para falar de leitura, pois possuo um acérvulo de bons livros em minha casa, e não me desfaço de nenhum, e também não empresto (acho que essa é uma das poucas coisas que não gosto de fazer).

Bjs.

Rosana.

Unknown disse...

Sheila,
Eu sou um exemplo clássico: todos aqueles autores que fui obrigado a ler em meu tempo de escola, hoje detesto, Machado de Assis inclusive.
O gosto pela leitura se aprende em casa: pais leitores = filhos leitores.
Em tempo: esta semana lí uma pesquisa esclarecedora: o brasileiro lê em média um livro por ano (muitos não estão lendo nada pois somente eu leio mais de vinte).
humberto

LISON disse...

Saudações!
Amiga Sheila,
Que Pos Fascinante!
Concordo plenamente. Penso que o gosto pela leitura inicia-se no lar, logo nos primeiros anos.
Parabéns pelo excelente post!
Abraços fraternos,
LISON.

João Poeta disse...

Oi, Sheila, quando eu era jovem não lia nem manchete de jornal, mas depois que tive em um estado de perturbação mental, em que a única coisa me fazia esquecer o meu drama era a leitura, passei a devorar os livros que me ajudaram a ser a pessoa que sou hoje. Sou muito grato a eles.
Excelente post.
Abraços.
João

Isabel Ruiz, disse...

Ótimo texto.
Amo livros e adoro ler. O livro é uma porta aberta para o infinito, uma máquina do tempo que pode te levar para o passado, apresentar outras épocas, culturas e estilos. Pode ajudar a entender melhor o presente e pode ainda te enviar ao futuro, nas asas da fantasia, da ilusão e até da reflexão.É um mestre, um amigo. Pode consolar, emocionar, instruir e/ou motivar.
É um vício que eu não quero largar.
Beijos e parabéns pelo post.
Bel

Unknown disse...

Eu sou uma devoradora de livros literalmente... Sempre desde criança amo ler. Posso dizer sem nenhum medo de errar que foram os livros que me salvaram, por tudo o que já passei, não sei o que seria de mim, se não recebesse os conselhos certos nas horas certas dos meus amigos livros....Mas sei que não sou a maioria infelizmente.
Parabéns pelo post. Fique na paz e na luz.

Júlio [Ebrael] disse...

Oi Sheila,

As palavras sãos as mãos da alma. A nossa mente atua pelos pensamentos e palavras assim como nosso corpo pelos atos.

Conhecer as palavras não é só questão de formação educacional, mas tbm uma forma de conhecer-se, pode adjeticar o que nos parece complexo sem ter que ficar a vida inteira dizendo que nosso sentimento é "sem-nome".

Imagine convivermos a vida toda, na mesma casa com alguém no anonimato!!

BJs!!

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