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segunda-feira, 8 de junho de 2009

O tempo de trás pra frente. Pague pra ver

A famosa frase de Mark Twaian: "A vida seria infinitamente mais feliz se pudéssemos nascer aos 80 anos e graduamente chegar aos 18". Inspirou F. Scott Fitzgerald a escrever seu conto "O curioso caso de Bejamin Button" que mais tarde foi adaptado para o cinema com características de drama.

O filme sucinta pensamentos sobre a nossa própria linha do tempo. Algo que não podemos parar, ainda que caminhemos ao contrário disso. Narra a história de um homem que nasce aos 80 anos e rejuvenece a cada dia que passa. A partir daí ele descobre ao longo do caminho pessoas, lugares, amores, perdas, alegrias da vida e tristezas da morte e do que permanece além do tempo. É um filme de tirar o chapéu. Se ainda não viu, assista. Veja algumas imagens do filme.
Bejamin (Brad Pitt) nas suas várias fases.

Quando ele nasceu aparentava ter uns 80 anos.

Embora pareça velho ele ainda era um garoto, lembre-se a linha do tempo aqui é ao contrário.
A atriz Cate Blanchett é seu par romântico no filme, enquanto ela envelhece ele rejuvenece.

Tempo lembra memória que na psicologia, segundo Cury "o eu não pode apagar a sua história arquivada na memória. Ou aprende a conviver com ela ou a reescrevê-la". Essa não funciona como fazemos com o computador, deletando os arquivos rapidamente ou pondo fogo nos textos ou apagando anotações dos cadernos.

Então, se fomos maus pais, cônjuge, chefes, filhos, professores, alunos, juízes, advogados, médicos no passado não quer dizer que não poderemos ser melhores hoje, já que podemos REescrever nossa própria história.

Na gramática quando falamos ou escrevemos. O tempo verbal pode estar ocorrendo, pode já ter ocorrido ou ainda não ter ocorrido. Nos dez mandamentos foi escrito "Não furtarás". É futuro, mas tem valor de imperativo, indica que é proibido furtar em qualquer tempo. Certas pessoas vivem no passado, outras no futuro, mas é o presente quem define os dois tempos, não é?

Einstein, revolucinou o pensamento humano, a física com a teoria da relatividade. Esse considerou o tempo e o espaço relativos e não mais absolutos ao contrário do que se acreditava até então.

No filme "O curioso caso de Bejamin Button, o tempo é cronológico e psicológico. Daisy (Cate Blanchett) revive sua memória com Bejamin, desenrolando a narrativa a partir da leitura de um diário com o tempo marcado pela sucessão dos acontecimentos.

O importante é perceber que o tempo é ilimitado, espero que ao longo desse caminho nos deparemos com coisas, pessoas, acontecimentos que nos surprendam, nos façam sentir algo que realmente mereçam nossa atenção a ponto de nos tornar melhores pessoas nessa vida. Lindo filme! Abraços! Sheila Fonseca.

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