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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

ESTÁTUAS VIVAS

A imobilidade tem de ser aliada a técnica de respiração bem controlada, postura relaxada e concentração. A rua é vista pelo artista como o palco da "estátua viva". Essa arte já existiu dentro de galerias e no início do século XX as mulheres dos artistas de circo começavam o espetáculo se fazendo de estátuas.
Essa postura de estátua viva, psicologicamente, provoca o fenômeno da psicoadaptação Cury (2005, p.123) que significa “a perda da capacidade de sentir prazer ou dor diante da exposição ao mesmo estímulo”. Do ponto negativo o prazer da admiração acaba com o tempo sendo bloqueado, alguns transeuntes passam pelo artista sem se importarem com a imobilidade.
Do lado positivo gera uma ansiedade que estimula a sempre procurar novas experiências, o que promove a criatividade, a inventividade, a curiosidade. Isso é muito importante para o desenvolvimento da cultura, pois o artista da imobilidade pode criar posições que evidenciam movimentos, fazer seus personagens coloridos, originais, valorizar vultos históricos e profissionais. Passando uma mensagem cultural que se encaminha para o ensino-apredizagem. Se essa prática for estimulada, algumas pessoas podem aprender nas escolas. Para Annie Fratellini "há necessidade de se fazer escola para que uma arte sobreviva".

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